I, the booklover

bookaholic, that's my best description.
Losing It - Cora Carmack This book was an unexpected surprise. I had heard good things about this novel but whatever it was I was expecting, what I got was way better. I love this new trend of new adult novels because I can easily relate to the characters since most of them are of the same age as I am. Reading about university makes me feel like the story could eventually happen to me and I guess that's why I felt so connected to Bliss and even Garrick. Bliss had a lot of doubts concerning her future in theater and I feel the same way about my career and professional future. At this young age it's never easy to make choices and the future seems so foreign, so uncertain. This is a reality I can easily understand and this book made me feel at home. Made me feel like I was reading about the life of a friend or colleague or even an alternative reality of my own college life. Bottom line is that I really liked this book and Garrick and Bliss are so cute together, I think my heart burst out of my chest a couple of times. I really enjoyed Cora Carmack's writing - it's witty and funny. This book was a light, effortless reading. I do hope that she continues to write more of these new adult novels.
O Despertar da Magia (As Crónicas de Gelo e Fogo, #4) - George R.R. Martin,  Jorge Candeias Quem não leu os livros anteriores, não aconselho a leitura desta opinião.A luta pela coroa dos Sete Reinos e pelo Trono de Ferro continua. Estratégias e planos de combate são traçados e mais que nunca, os conflitos espalham-se como um vírus pelo território. Alianças desfazem-se todos os dias e algumas Casas têm dificuldade em manter o seu território protegido. Homens amigos viram-se uns contra os outros na busca insaciável de mais e mais poder. A magia, algo que se julgava morto há muito muito tempo, volta de novo a nascer e a florescer em todo o seu esplendor e com este renascimento nasce também insegurança e desconfiança. O reino para além da Muralha também está em mudança e os selvagens preparam-se para investirem contra o Sul e para o território que se encontra a sul da Muralha. Ninguém está verdadeiramente seguro e vivem-se tempos muito perigosos, a todos os níveis. O Despertar da Magia é a segunda metade do segundo livro da série das Crónicas de Gelo e Fogo e por isso mesmo, encontra-se na mesma linha do livro que tinha lido anteriormente a este, A Fúria dos Reis. Na opinião desse livro, tinha mencionado que tinha sido uma narrativa feita num ritmo mais lento, a calma antes da tempestade. E este livro não foi diferente, nesse aspecto. Começou na mesma linha mais política, vagarosa e foi desenvolvendo ritmo à medida que o final se aproximava. Preparando talvez a vinda de um próximo livro mais explosivo. Na minha perspectiva, apesar de ter sido um livro calmo, foi também um livro que trouxe muito à história e preparou terreno para acontecimentos futuros. A intenção do autor no final foi clara, com a sua habilidade de deixar os leitores a ponderar possíveis cenários. Nada nestes livros é definitivo. Tudo se caracteriza como sendo de carácter temporário e George deixa sempre os seus leitores em suspenso. Se são leitores que precisam de respostas pouco crípticas e muito concretas, vão encontrar nas páginas desta série muita frustração. Creio que é impossível não entrar instantaneamente neste universo. Para mim, não é a fantasia que o torna único, embora seja de facto um mundo e uma criação fantástica. O que o torna único é ser um universo multi-facetado, com muitas voltas e reviravoltas. Com muitas dimensões e com personagens tão ricas dentro destas diversas facetas. Seja uma dimensão mágica, romântica, outra mais de acção, é impossível não nos envolvermos na vida destes personagens e seguirmos com a máxima atenção as suas diversas jornadas. George Martin consegue de uma forma assustadoramente eficiente fazer-nos criar uma ligação com os seus personagens. Como tão bem esta sinopse menciona, o autor manipula com uma mão de mestre, as expectativas dos seus leitores. Não diria que as gora, mas mais que destrói aquilo que poderia ser o esperado dentro de uma série de fantasia. É impossível partimos para uma leitura destas a achar que sabemos o que vai acontecer. Isso é meio caminho andado para acabarmos esta leitura com o queixo no chão. Além disto, a minha parte favorita destes livros é a forma como o autor trabalha com a dimensão humana. Já mencionei isto, mas nunca é demais fazer notar quão brilhante é a forma como ele constrói as suas personagens e como as desenvolve. Nem todos os autores são bem sucedidos quando tentam construir personagens tão complexas e multi-facetadas (como o próprio mundo onde se inserem). É uma série que merece o sucesso e a fama que tem vindo a angariar ao longo dos anos e sem dúvida alguma que irei continuar a ler os livros deste autor. Conto ler os próximos dois volumes das Crónicas de Gelo e de Fogo já em Julho e mal posso conter a minha ansiedade para saber o que me espera. aqui
A Fúria dos Reis (As Crónicas de Gelo e Fogo, #3) - George R.R. Martin,  Jorge Candeias Para quem não leu os dois livros anteriores, aconselho a não lerem esta opinião.Após a morte de Robert Baratheon, os Sete Reinos encontram-se envolvidos num tremendo conflito pela luta da coroa. As Casa dividem-se em facções e cada um escolhe um lado. O reino está mergulhado em sangue, miséria e horror. Ninguém pode confiar em ninguém. A luta pelo poder está mais intensa que nunca, com Stannis e Renly Baratheon na primeira linha de batalha. Joffrey e a Casa Lannister muito sofre tentando manter o trono e tentando satisfazer a população em Porto Real, que está pronta a rebelar-se contra os seus governantes. A população passa fome e está na miséria abosluta e os Sete Reinos estão mais instáveis que nunca. Cada homem por si mesmo e todos os juramentos se quebram nestes tempos de instabilidade política. A magia está no ar e poderes muito antigos acordam, prometendo lançar ainda mais o caos no território inteiro. Depois de ter ficado surpreendida (pela positiva) com os primeiros dois volumes - o primeiro livro no original - da série Crónicas de Gelo e de Fogo, foi com muito entusiasmo que me lancei a esta primeira metade do segundo livro da série, intitulado em inglês Clash of Kings - que representa muitíssimo bem a essência do livro, devo dizer. Depois de um início prometedor, este livro A Fúria dos Reis prometia ser uma leitura igualmente cativante. E assim foi. Este senhor está a revelar-se ser um mestre em trocar as voltas aos seus leitores. E a cativá-los de maneira única. Este livro para mim, revelou-se ser uma narrativa mais calma, de certo modo mais estratégica. Deu mais ênfase à contextualização política do reino, por razões óbvias. Gostei bastante desta mudança de ritmo devo dizer. Os primeiros dois livros para mim uma azáfama, foram lidos de forma bastante rápida, com muitas emoções ao rubro pelo meio. Já na leitura deste livro, senti que esta foi feita a um ritmo mais vagaroso, mais lento, mas nem por isso menos cativante. Obrigou-me a olhar verdadeiramente para os personagens que mais aparecem nesta primeira metade da obra e obrigou-me também a pensar nas suas acções, nas suas verdadeiras motivações. Obrigou-me a pensar como um estratega político. Sendo que é muito difícil conhecer estes personagens na sua totalidade (têm sempre muitas facetas) deu-me especial gozo tentar perceber a natureza de cada um. As suas lealdades. Quais poderiam ser os seus passos. De facto, creio que um dos grandes talentos de Martin é a maneira como ele manipula esta condição humana. Todos nós fomos equipados com emoções, raciocínio lógico (algo do qual nos orgulhamos muito) e com um certo sistema de regras e valores que nos são incutidos desde crianças, como é exemplo o bem e o mal e, George Martin joga com isso mesmo. Joga com o facto de todas as personagens serem humanas, com o facto de todas terem fraquezas e terem emoções. Por isso mesmo é que o leitor nunca chega a conhecer na verdade os personagens, nem mesmo aqueles que considera bons ou os seus preferidos. A qualquer momento, essas personagens se podem revelar ser aquilo que o leitor não esperava que fossem, porque isso é o que significa ser humano. E os seres humanos são manipuláveis em todas as circunstâncias, essa é a verdade. O facto de o livro fazer grande ênfase no contexto político foi igualmente interessante, como já referi antes. Principalmente para perceber o que o poder, ou o desejo de ter poder, pode mudar nas personagens e nas personalidades dessas mesmas personagens. A ambição é uma coisa muito perigosa, especialmente se isso significa que se ambiciona controlar um reino inteiro e deter nas mãos o poder de mudar milhões de vidas sem ponderar possíveis consequências. É sempre interessante perceber do que é o ser-humano é capaz quando ambiciona algo que se encontra ao seu alcance. E tudo isto são questões levantadas dentro de um universo fantástico como é o universo de Game of Thrones. Mais que tudo, adoro a forma como George nos mete a ponderar sobre tudo isto com uma mão cheia de personagens apenas. O enredo no geral foi bastante calmo, por assim dizer. Foi com poucos sobressaltos no caminho que se fez esta leitura agradável e que nas últimas páginas não falha em deixar os seus leitores a chorar por mais. Uma série que me surpreende a cada novo livro que leio. aqui
Wicked Deeds on a Winter's Night  - Kresley Cole I love Scots. Oh how I love 'em. But I love Bowen more. Seriously, this book has just turned into one of my favorites. I loved everything about this romance and this plot. Bowen had already piqued my interest before because of his endless pursuit to bring his mate back to him. I obviously was excited to read his story and not surprisingly, it turned out to be wonderful. I read this book in some hours - there's enough proof of my relentless enthusiasm.Bowen is an amazing character and I admire his loyalty. But I also admire his strength, his everything. I think he and Mariketa are just perfect for each other and I loved every moment of their romance. Just one more time - BOWEN I WANNA MARRY YOU. Just kidding. Ah. Or not. Aside from that, what's not to like about this book? Not a thing, I tell you. Witchery never seemed so appealing to me and the fact that the author has managed to make it that way, earns a lot of points. Now more than ever, I can't stop thinking about this series. About Bowen, more specifically. .
No Rest for the Wicked  - Kresley Cole Warning: this book is a serious page-turner. I think some of my personal records were broken while reading this book. In no time at all I've finished it and I have to say that this series is getting very intense and interesting. These heroes are... mind-blowing, let's put it that way. Immortals After Dark is my newest guilty-pleasure and I can't get enough of these books, seriously. I have enjoyed this couple - Sebastian and Kaderin, the Cold Hearted. Their romance is passionate but not without its struggles. I think it's beautiful the way Kaderin has overcome the fact that Sebastian is a vampire. Sebastian on the other hand, is perfect. *Kresley, you're doing it right.* This book also brings to light a lot of interesting details like Bowen and the story behind his mate. Not to mention Regin and her berserker. It seems that I have a lot to look forward to.
A Filha da Profecia (Trilogia de Sevenwaters, #3) - Juliet Marillier, Irene Daun e Lorena, Nuno Daun e Lorena Depois dos acontecimentos do livro O Filho das Sombras, várias perguntas são deixadas sem resposta. Uma profecia é deixada em aberto, com muitas possibilidades para a sua realização. Este terceiro volume da saga Sevenwaters vem precisamente responder a isso tudo e é de certa forma, um fechar de um ciclo neste universo. Fainne foi criada nas enseadas de Kerry, com apenas o seu pai e os nómadas que passam por ali, como companhia. A sua educação nas artes da magia foi exigente, pois a sua herança é pesada. A sua avó, a temida e muito conhecida Lady Oonagh, tem planos para Fainne. De facto, Lady Oonagh pretende que Fainne impeça que a profecia se realize, na batalha pela conquista das Ilhas, o último lugar sagrado e um espaço essencial para a fé dos que chamam Sevenwaters, casa. Para que isto aconteça, Fainne é enviada para Sevenwaters para conhecer a sua família e assim insinuar-se naqueles círculos. Uma tarefa essencial para a sua missão ser bem-sucedida. Contudo, o que Fainne não estava era que os habitantes de Sevenwaters se insinuassem, eles próprios, no seu coração. E mais cedo do que esperava, será obrigada a fazer uma escolha que irá determinar o resto da sua vida.Foi a partir da minha rubrica Desafio aos Leitores que comecei a ler esta autora, mais cedo do que mais tarde (obrigada leitores, são fantásticos). Como é perceptível, fiquei rendida a esta saga e a este mundo de Sevenwaters, pelo que não tenho feito mais nada se não ler os livros que constituem esta saga. Este é o terceiro volume e o quarto já se encontra em lista de espera, para ser lido muito brevemente. Fiquei especialmente rendida ao segundo volume, Filho das Sombras. O livro tocou-me de maneira especial. Já dizia o povo, no meio é que está a virtude e de facto, consigo perceber porquê. Certo é que depois daquele volume perfeito, as minhas expectativas estavam quase impossivelmente altas e sabia que seria muito difícil este livro suplantar o livro de Liadan e Bran. Conforme esperava, a leitura não se revelou tão boa quanto esperava, mas ainda assim, posso dizer que o mundo de Sevenwaters não me deixa ter descanso. Estou completamente viciada nas tramas deste universo. E fã da autora, que promete fazer-me sentir muito mais coisas com as suas restantes obras. Em termos narrativos, não há nada de novo a acrescentar ao que já tenha dito antes. Juliet Marillier é uma exímia contadora de histórias e a sua narrativa é incrivelmente cativante. Tem momentos de ternura, de aflição, de tensão e de muita acção. Mas sem dúvida, é uma escrita muito emocional que não deixa nenhum leitor indiferente. Isso é notável para mim, pois como leitora, dou muita importância ao facto de conseguir relacionar-me com a história e com os personagens que a constituem. Sentir o que eles sentem, sofrer com eles e amar com eles. É o que, invariavelmente, tem acontecido nesta experiência com a autora. Este A Filha da Profecia não foi nenhuma excepção nesse prisma. A escrita está ao mesmo nível que os anteriores e confesso que estava ansiosa para saber o que este livro viria trazer para Sevenwaters e para a família que guarda este domínio. Estava igualmente ansiosa para rever os meus queridos personagens Liadan e Bran. Este livro tinha particular interesse para mim porque se foca mais na herança de magia que Lady Oonagh deixa aos seus descendentes. Sendo que não foi um prisma explorado noutros livros, estava particularmente interessada em conhecer o mundo da feitiçaria. Este foi um livro que se destacou dos outros por várias razões, uma das quais, exactamente a que mencionei acima. A outra é a heroína, Fainne, que se destaca das outras heroínas que já conhecemos. E confesso que me sinto dividida quanto a Fainne. Por um lado gostei do facto de ela ser diferente. Trouxe várias coisas novas e para mim representou um desafio, pois durante a leitura nunca tive a garantia - a não ser a alguns capítulos do final - de que ela ia fazer as escolhas correctas (embora lá no fundo saiba que a autora não faria tal coisa, por outro lado, a minha leitura emocional revelou ser muito mais irracional no que concerne a esse aspecto). Por essa perspectiva, foi uma heroína que trouxe vivacidade ao enredo e fez com que a leitura fosse feita de uma forma mais intensa, sempre na expectativa. Contudo, apesar de tudo isso, não posso dizer que me senti tão ligada a esta personagem como aconteceu com Liadan ou até com Sorcha. Talvez porque a própria personagem se mantivesse à parte do restante núcleo de personagens. Talvez porque as minhas expectativas eram incrivelmente altas. Poderia apresentar uma lista grande de "talvezes", mas não foi uma heroína que me dissesse tanto e isso acabou por se revelar no final da leitura.Esta leitura também se revelou menos frutífera que a anterior pela falta de interacção entre os protagonistas românticos deste volume. Embora não conteste isto, porque a história acabou por encaixar na perfeição, creio que esperava uma atitude diferente da parte da autora. E no final, soube-me a pouco. Esperava mais da história entre Darragh e Fainne. E confesso que, chegando ao final, por tanto sacrifício que Darragh fez, Fainne teve a sua vida facilitada apesar das tantas recusas que ela proferiu. Por todos esses factores, não posso dizer que este terceiro volume tenha ganha um lugar cimeiro nas minhas escolhas favoritas. Por outro lado, também não posso dizer que tenha ficado indiferente a este livro. E decerto não posso dizer que não quero mais deste mundo, muito pelo contrário. O Herdeiro de Sevenwaters já está na lista de espera, pelo que será dos próximos que lerei. aqui
A Hunger Like No Other  - Kresley Cole Okay, I admit it. I don't know how many years this book has been waiting for me to read it but the truth is that I stupidly thought this series was going to be awfully confusing because it features a lot of different species. Finally I decided to read it and see for myself if it was confusing or not. I had recently read the introduction to this series which is titled [b:The Warlord Wants Forever|6388558|The Warlord Wants Forever (Immortals After Dark, #1)|Kresley Cole|http://d.gr-assets.com/books/1351280086s/6388558.jpg|6576853] and tough I liked it I thought it was pretty overwhelming with all the details. That book is not a subtle introduction to the world of Immortals After Dark. But it did show me that the series was worth a shot. For a first book in a series,A Hunger Like no Other is amazing. Lachlain and Emmaline are a wonderful couple and their romance was brilliant. Challenging and very entertaining. The plot-line is also very entertaining and I have to say, the author surprised me with that twist in the end. I wasn't expecting that episode - Emma versus Demestriu. The fact that the book [b:The Warlord Wants Forever|6388558|The Warlord Wants Forever (Immortals After Dark, #1)|Kresley Cole|http://d.gr-assets.com/books/1351280086s/6388558.jpg|6576853] and [b:A Hunger Like No Other|14384|A Hunger Like No Other (Immortals After Dark, #2)|Kresley Cole|http://d.gr-assets.com/books/1357616154s/14384.jpg|16422] are happening at the same time only makes it more funny and more dynamic. Kresley Cole's writing is witty and funny and I really had a good time reading this book. Although I have yet to understand some important things about this world I honestly can say that I'll read more of this series in the meantime. I think I've found another guilty pleasure. *squeeee*
O Filho das Sombras (Trilogia de Sevenwaters, #2) - Juliet Marillier, Irene Daun e Lorena, Nuno Daun e Lorena Depois de quebrar o feitiço que foi lançado a si e aos seus irmãos, Sorcha pensou que a tempestade tinha passado de vez e que a sua família e as florestas do domínio de Sevenwaters estariam para sempre seguras. Mas algo está para vir, como muito bem sabem os espíritos que residem nas florestas que rodeiam Sevenwaters. Liadan sente o mesmo e mesmo à frente dos seus olhos, vê a sua família desintegrar-se, afundados em segredos, meias-verdades e histórias mal explicadas. Novas alianças são criadas e novos planos para reconquistas as Ilhas são estudados. Vivem-se tempos complicados e instáveis. É na sua jornada de regresso a casa, após ter acompanhado a sua irmã Niamh ao seu novo rumo, que Liadan é raptada por vários homens que lhe exigem que cure um dos seus companheiros que ficou ferido com bastante gravidade. É nestas circunstâncias que Liadan (que promete fazer o possível pelo ferido) conhece o temido Homem Pintado, conhecido em toda a Irlanda e arredores por ser um mercenário, sem qualquer tipo de bom-senso ou julgamento. Todos o temem. Liadan contudo, rapidamente se apercebe que talvez este homem é injustamente julgado. E quando realmente começa a conhecer o homem que se encontra por detrás das suas tatuagens, apercebe-se que algo a liga a este homem. Algo mais profundo do que amor. É uma ligação antiga, de tal modo, que Liadan sabe nas profundezas do seu coração que pertence a este homem. Mas, a vida que o Homem Pintado leva, não permite afectos duradouros e assim Liadan acaba por ter em mãos uma escolha impossível - ficar com o homem que ama mas sofrer com isso, ou voltar a casa, onde sabe que pode levar uma vida feliz mas incompleta?Este é o segundo volume da trilogia/série Sevenwaters (ou aquilo que originalmente era uma trilogia, mas que entretanto se transformou numa série). A minha primeira experiência com esta autora fez-se com o livro A Filha da Floresta, precisamente o primeiro volume da saga que gira toda ela, à volta do domínio de Sevenwaters. A protagonista do primeiro é a Sorcha e a protagonista deste segundo é a sua filha, Liadan. Tendo adorado a primeira experiência em Sevenwaters, encontrava-me ansiosa para voltar a este mundo de fantasia rico e detalhado. Comecei a leitura com altas expectativas e com receio que este volume pudesse revelar-se não ser tão bom quanto o primeiro. E acabei por apaixonar-me por este livro. De tal modo que se tornou um dos meus novos favoritos, uma lista que este ano tem crescido com alguma rapidez. Este livro tem tudo o que eu procuro numa leitura perfeita. Um enredo cativante, um imaginário muito bem estruturado, descrições lindíssimas, ricas e detalhadas, contexto cultural, misticismo e ouro sobre azul - uma belíssima história de amor com personagens fortes e vulneráveis ao mesmo tempo. A escrita de Juliet Marillier já me tinha surpreendido no livro anterior, por ser uma narrativa complexa, que desenvolve com vagar. Mas é uma escrita que nos envolve sem igual. Entrar num livro de Juliet faz-me lembrar a hesitação em entrar na água do mar, quando esta está fria. Começamos por molhar os pés e aos poucos entramos na água, tentando fazer com que o corpo se habitue à temperatura. Quando damos por nós, já mergulhámos e a água estão tão boa que não queremos sair mais. É assim que me sinto quando abro um livro da autora. Envolvida, sem vontade de sair deste mundo.Em termos narrativos, não podia estar mais satisfeita. A autora mostra dedicação a criar um universo tão rico e creio que poderia viver em Sevenwaters, para sempre felicíssima da vida (mesmo que isso implique algumas confrontações com as criaturas encantadas). Contudo, este segundo volume foi mais especial para mim do que o anterior. Achei que a história foi mais intensa, mais emocional e todo o livro demonstra uma tensão, um equilíbrio muito delicado entre aquilo que é e o que de um momento para o outro, pode vir a ser. É impossível não começar a roer as unhas ao pensar nas várias possibilidades. E a autora lida muito bem com isso. Vai, durante todo o livro criando expectativa e deixa o leitor num estado de ansiedade tal, à procura de respostas, quase até ao final do livro. O casal que protagoniza este livro, Liadan e Bran, é algo indescritível. Vivi as emoções deles a cada capítulo, a cada palavra. Angustiei com Liadan e sofri com ela. Quando um livro nos faz sentir tanto em tão poucas páginas, é porque é realmente algo especial.Fiquei deliciosamente viciada nos livros desta autora e ao acabar este segundo volume, só conseguia pensar que tinha de ler o terceiro, porque é impossível aguentar sem saber o que virá a seguir. Sinceramente, nunca esperei vir a gostar tanto dos livros desta autora, mas creio que provavelmente fiquei a conhecer as suas obras na altura certa. Além da escrita e do ambiente em que estas obras nos envolvem, gosto particularmente da possibilidade de acompanhar a família de Sevenwaters por diversas gerações. Como leitora, não resisto a sentir que estou a crescer com esta família, a acompanhar cada nova geração a cada novo desafio. É um bom sentimento e apenas um dos factores que mais me faz adorar estes livros. Um livro para reler, sem qualquer dúvida. Muitas e muitas e muitas vezes. Adorei cada página deste livro. E claro, já passei para o terceiro, como é óbvio. aqui
Ariel: The Restored Edition - Frieda Hughes, Sylvia Plath I cannot exactly describe what I felt throughout the reading of this collection of poems. Poetry for me is something that cannot be dissected or thoroughly analyzed. Well, of course they can. But I think that poems have a raw beauty that does not have to be dis-constructed in order to be understood or recognized. And for me, it makes more sense to absorb the poem and its beauty as a whole than to analyze it line by line. I will not analyze Plath's poetry nor will I scrutinize it - I have done that already in college. I will only say that her writing has a raw beauty and all her poems have an enormous strength. They are intense and powerful. Ariel and Other Poems is a wonderful collection and I can honestly say that all the poems that constitute this edition are wonderful in a very unique way although very different from each other. My favorites, though, were "Daddy", "Lady Lazarus" and "Elm". Plath was a wonderful poet and her words really make her justice.

Temptation Ridge (Virgin River, Book 6)

Temptation Ridge - Robyn Carr 3,5 stars.It's been ages since I've read any book by Robyn Carr. The last one I read was the previous book in Virgin River series and I read it in 2011. So, it has been two years. Wow. I knew what to expect from this book. Robyn's writing is very fluid and the couples she brings together always make for wonderful love stories. Luke and Shelby's was no exception although I have to say that I didn't much liked Shelby when she made her very first appearance in the series. As I've said before I already knew what to expect from this book so I've enjoyed getting reacquainted with Robyn's writing. I really like the world of Virgin River and I fully intend to continue reading this series. I especially enjoyed reading the parts featuring Cameron. I've like him since the beginning. I'm very excited to read the next book!
Tangle Of Need (Psy-Changeling, #11) - Nalini Singh Since [b:Heart of Obsidian|15781026|Heart of Obsidian (Psy-Changeling, #12)|Nalini Singh|http://d.gr-assets.com/books/1359653471s/15781026.jpg|21496528] will be out on the 4th of June I decided to read Tangle of Need close to that date so I'd have things fresh in my mind for the reading of the 12th book in Psy-Changeling series. I really liked this book as I've liked all books before this one. I think the politic pressure is huge right now and it's an interesting plot-line in every book of this series. I wonder what will be the future of Psy! This has been the dimension that fascinates me the most - the political one. I really think that the emphasis the author puts on politic issues of this world makes her books more thrilling.The romance of Adria and Riaz was beautiful but I've got to say that I'm a little disappointed with how things between them turned out in the end. Although that's only a little detail and doesn't ruin the beauty of their romance, I was hoping a different outcome for those two. Sienna and Hawke also have their moments in the book and it was great to see them after their book. It's good to read everyday-life details about the couples we love. I can't wait for the next book. It will be the most anticipated book for 2013 in paranormal romances for me and so I hope that the book will meet all my expectations! I'm so curious I think I'm gonna die.
Stalking Hawke (Psy-Changeling. #11.2) - Nalini Singh Adorable little thing! I looooove Ben.
O Terror - Volume 2 - Dan Simmons, Ester Cortegano Para quem ainda não leu a primeira metade deste livro, O Terror vol.1, desaconselho a leitura desta opinião. Ler por própria conta e risco. Os navios HMS Erebus e HMS Terror encontram-se encalhados nas calotas polares há mais de dois meses e as tripulações estão a enfraquecer a olhos vistos, por falta de recursos e devido ao escorbuto, que a cada dia que passa se torna uma ameaça maior. Sir John Franklin, que comandava a expedição ao Árctico, morreu e ele não é o único homem desta tripulação a encontrar um fim cruel. Quem toma o controlo das duas tripulações é o Comandante Francis Crozier que vê a sua vida complicada ao ter que tomar decisões difíceis, de vida ou de morte. Quando o comandante decide abandonar os navios e tentar a sua sorte, indo ao encontro de socorro noutras coordenadas geográficas, é a lutar pela sobrevivência e a fugir de um monstro que os persegue de perto, que estes homens rapidamente começam a dispersar as suas lealdades. Onde antes os homens se juntavam e lutavam pelo bem de todos em união, agora é cada um por si e a sobrevivência de um indivíduo é mais importante do que a sobrevivência do grupo. Com a comida a escassear, os próprios homens começam a olhar para a carne dos seus colegas tripulantes com desejo, para saciar a sua fome. A tripulação que vai sobrevivendo ameaça dividir-se a todo o momento e o inimigo pode ser qualquer pessoa, qualquer coisa. Sendo que já estava estipulada que a leitura deste segundo volume do Terror seria feita logo de seguida a acabar a primeira parte, comecei com algumas expectativas esta última parte da aventura árctica. Tinha acabado a parte anterior com alguma insatisfação, visto que o autor não deu nenhuma resposta às minhas perguntas. As páginas recheadas de descrição têm o seu mérito, mas eu queria desesperadamente que esta última metade procurasse explorar melhor o ambiente em que as tripulações tiveram que, forçadamente, viver em condições cruéis (no mínimo). Já tinha referido na outra opinião que este livro é um relato de sobrevivência. Não se espera romantismo no relato, mas sim imagens nuas, cruas e frias da realidade em que esta tripulação de mais de uma centena de homens estava inserida. O ambiente desta obra é todo ele, frio e inóspito, para instilar desconforto no leitor. Como se o próprio leitor da obra estivesse encerrado no gelo há meses, com a comida a escassear e a ver o inimigo a cada passo que dá. Todos os passos são incertos. À medida que os homens vão avançando, são muitas as decisões (todas elas de vida ou de morte) que têm que tomar. Sem nunca terem cem por cento de certezas se estão no rumo certo. O que eles procuram é salvar-se e para isso, têm de dar aquilo que têm e também o que não têm. As doenças grassam e os homens estão fracos. Alguns são deixados para trás, aqueles que mal conseguem andar são carregados. As chances de sobrevivência são muito poucas, especialmente quando o ser-humano é presa de algo que persegue os homens dia e noite. As lealdades são mutáveis como o vento. E aquele que consideramos amigo, vira o pior inimigo que nos pode devorar em segundos. As alianças quebram como o gelo debaixo dos pés destes homens cansados. O sol, que começa a aparecer aos poucos e poucos, não chega para aquecer os ossos. É um local esquecido por todos. À semelhança da metade anterior, o livro está recheado de descrições ricas do cenário em que os homens se encontram e Dan Simmons prima pela sua dedicação em descrever todos os pormenores desta jornada de sobrevivência. O facto de escrever sobre o ponto de vista de variados personagens é uma vantagem, sendo que nos dá uma visão mais ampla de todos os personagens que são centrais à história. É sempre conhecer dois lados de uma questão e aqui o leitor tem uma variedade de opiniões, pensamentos e sentimentos. Também à semelhança da metade anterior, há um núcleo de personagens que é importante para esta jornada. Crozier, Dr.Goosdsir e Irving seriam as escolhas óbvias para mim. Coincidência ou não, foram desde início as minhas personagens favoritas. Para mim, foram a alma deste livro. São também, para mim, os representantes da "bondade" do ser-humano. Estes três personagens tentaram (à sua maneira única) representar aquilo que de bom a natureza humana tem. E certamente deixaram a sua marca na obra, com momentos muito intensos. No extremo oposto, a representar tudo aquilo que a natureza tem de mais macabro, está o ajudante de calafate Hickey. Apesar de ser esperado que o leitor sinta ódio por esta personagem, tenho de dizer que além do óbvio nojo (sim sim, foi nojo puro) que tive por ele, também me fascinou de uma forma negra. Ele representa tudo aquilo em que o ser-humano se pode tornar em momentos de extrema pressão. Fascinou-me por me relembrar que todos poderemos ter dentro de nós estes mesmos instintos, pois afinal também somos animais. Racionais e dotados de pensamento lógico, mas animais no núcleo do nosso ser. Fez-me reflectir sobre se colocada na mesma posição, como iria eu reagir? Acho que este personagem é aquele que mais inspira à reflexão da nossa natureza humana. Verdadeira reflexão. Não basta apenas ler as passagens em que este personagem entra e dizer/pensar: "que nojo, devias morrer. Nunca irei ser como tu." Por esses motivos, foi - ao lado de Crozier, Irving e Goodsir - a personagem que mais marcas me deixou. Este último volume, que acaba por dar aos seus leitores uma visão completa deste cenário, é ligeiramente melhor que o primeiro. Não só por ter mais nível de acção, mas também por ter as respostas desejadas ao qual o primeiro volume não conseguiu responder. Se antes pensávamos que havia demasiadas pontas soltas e demasiado mistério sem maneira de perceber onde acabam as perguntas e começam as respostas, agora vemos o puzzle a ser resolvido página a página. Foi uma leitura mais frutífera nesse sentido e também porque é um livro que traz à luz as nossas vulnerabilidades como ser-humano. A dimensão humana - com todas as suas qualidades e todos os seus defeitos - está sempre presente neste volume e de uma forma bem mais óbvia do que no primeiro. É uma verdadeira luta pela sobrevivência do mais apto. Esta metade agarra de forma mais notória, a atenção dos leitores e por isso tenho que dizer que em termos gerais, prefiro este segundo ao primeiro. Parece ter existido um amadurecimento mais rápido da história e a narrativa fluiu de forma mais interessante e dinâmica. Não posso deixar de recomendar esta obra, na sua totalidade, aos leitores que gostam de um romance salpicado de emoções fortes, com a natureza humana no seu melhor - e no seu pior. no blogue
O Terror - Volume 1 - Dan Simmons, Ester Cortegano 3,5 starsEstamos em 1845: Dois navios e 130 marinheiros, divididos entre duas tripulações partem de Londres para uma expedição no Árctico. Sir John Franklin comanda esta expedição e os navios HMS Erebus e o HMS Terror; sendo que Francis Crozier, é o comandante deste segundo navio. As ordens para esta expedição são claras - estes dois navios devem navegar até à Passagem do Noroeste até ao Canadá, descobrindo, mapeando, explorando o suposto Mar Aberto Polar. Consigo levam comida e recursos que permitem que os homens sobrevivam durante 3 anos em condições muito exigentes. Afinal, vão partir para uma das zonas mais inóspitas do planeta e vão enfrentar temperaturas negativas que chegam até aos -40 graus. A expedição começa de uma forma calma e os marinheiros estão entusiasmados com a experiência. Contudo, rapidamente se dão conta de que os dois navios encalharam no gelo e assim começa a sua hibernação num dos piores lugares do mundo. Sem nenhuma alternativa se não esperarem por um eventual degelo, os marinheiros preparam-se para (sobre)viver num inverno muito rigoroso. Mas também perigoso, pois após os navios ficarem presos nas camadas de gelo, as tripulações começam a ouvir barulhos estranhos e ficam sem saber com quem é que estão verdadeiramente a lidar: se com o gelo e as temperaturas negativas ou algo mais. A ficar sem recursos alimentícios e sem carvão para se aquecerem, os homens vêem-se aterrorizados a lutar pela sobrevivência num universo completamente horrorífico.Como o título do livro indica, esta é a primeira metade da obra O Terror da autoria de Dan Simmons. E é o segundo livro deste autor que eu leio. O primeiro, com o título A Canção de Kali, não me tinha impressionado muito. Mas sabia que a escrita do autor seria fluída e desafiadora, por isso, as minhas expectativas quanto a este Terror eram até elevadas. E como já estava à espera, gostei desta experiência. Como disse, o tom de escrita do autor é muito desafiador no sentido em que mantém o leitor preso, cativo da sua narrativa. Sendo que ele escreve dentro do género do horror e do fantástico, estava à espera de uma narrativa recheada de mistério e de emoções fortes. Bem como acontecimentos sinistros. Encontrei isso mesmo. Após ter lido as primeiras páginas decidi que devia ir pesquisar sobre o acontecimento verídico no qual o autor se baseou para escrever esta história. Fiquei fascinada com os resultados da minha pesquisa. E muito, muito curiosa, porque já me tinha apercebido logo às primeiras páginas, que o autor tinha introduzido um elemento de horror de uma forma muito subtil mas muito inteligente. Depois da pesquisa que efectuei, confesso que voltei à minha leitura com novos olhos. E com vontade de olhar sobre o ombro.Imaginem a desolação deste cenário - para onde olhem, só vêem gelo e quietude. Só ouvem ruídos que vos são estranhos. Estão presos, sem maneira de fugirem deste cenário inóspito e gelado. À noite, os ruídos que ouvem são diferentes. São assustadores, intrusivos. Um arrepio sobe-vos pela espinha, o medo faz-vos suar apesar de a temperatura ser de 40 graus negativos. Os vossos colegas marinheiros começam a ser mortos das maneiras mais horroríficas possíveis e é impossível adormecer à noite sem pensar na possibilidade de serem vocês os próximos a ser devorados pelo monstro que vos persegue e que está a controlar todos os vossos movimentos. A juntar a este sentimento de inquietação, o escorbuto começa a enfraquecer toda a população destes navios. Metade dos vossos recursos alimentícios está estragado e já não tem carvão para se aquecer. O terror instala-se e a vontade de sobreviver é a única que vos mantém conscientes e preparados para lutar.Dan Simmons consegue, com a sua escrita, transportar-nos para esse cenário de forma convincente. Com muito pouco esforço, devo dizer. O seu relato é tão intenso e tão descritivo que é impossível que o leitor não crie na sua mente, uma imagem muito forte deste palco de acção. A cada linha que ele escreve, é notável a pesquisa e a forma como o autor se informou sobre este acontecimento. E com a sua pesquisa, acaba por manipular esse mesmo acontecimento de uma forma muito inteligente e eficiente, de forma a que o leitor comece a pensar que foi assim mesmo que as coisas se sucederam.Para misturar ficção e realidade é preciso ter alguma mestria, na minha opinião. Dan Simmons fá-lo com tanta facilidade que, enquanto estou a ler, dou por mim a pensar que este relato fictício poderia ser uma realidade bastante provável. É maravilhoso pensar que o autor consegue esbater de tal forma as fronteiras entre realidade e ficção que eu própria dou por mim a confundir os mundos e as dimensões.Esta expedição, foi na realidade, um testemunho de sobrevivência. E o que o autor aqui relata é isso igualmente, mas de uma forma mais assustadora e cruel. Porque a juntar à luta pela sobrevivência no gelo, temos algo monstruoso que persegue estas tripulações. Algo para o qual eles não têm defesa alguma. E isso entra numa dimensão de sobrevivência completamente diferente. Este é um cenário onde o ser-humano é que é a presa, não o predador. E o mais apto sobrevive, como Darwin nos relembra a cada página que passa.Embora a falta de respostas seja algo aborrecido (queria mais informações sobre o que realmente se está ali a passar e sinto que o autor negligenciou a verdadeira ameaça que estes homens enfrentam) sei que ainda só li a primeira metade do livro, e portanto não posso julgar o livro na sua totalidade. Contudo, este primeiro volume convida à leitura imediata do segundo e último volume, porque como disse, este é um relato de sobrevivência em condições extremas e sem ler o segundo volume, é fácil perder o fio à meada. Convidaria até à leitura seguida dos dois volumes, pois daí sairá uma leitura mais frutífera. Acabei esta leitura com vontade de saber qual será o destino destes homens. E espero que o segundo (livro que já me encontro a ler a toda a velocidade) traga respostas às tantas perguntas que tenho sobre o que realmente se passa neste mundo gelado.Para aqueles que gostam de uma mistura entre o horror, mistério e uma pitada de fantasia, creio que esta leitura poderá ser uma boa aposta. Eu sinceramente, fiquei surpreendida com a primeira metade. E tenho quase a certeza de que assim será com o segundo. no blogue

Morning Light (Kendrick-Coulter-Harringan Series #8)

Morning Light - Catherine Anderson I've read a lot of books by Catherine Anderson, mostly books that belong to the series Kendrick/Coulter/Harrigan and so I thought I knew what to expect with these books. Although I've bought this book two years ago I thought I should keep this book on my shelf and wait to read it in a good time. I was really hoping to read a good romance and I really missed reading something about the Harrigans and the rest of the extended family. But, this book was kind of a disappointment because it isn't what I would expect of a book that belongs to this series. I think the author tried to innovate with something different but she didn't convince me. I mean, I'm catholic and I sure felt she exaggerated matters when it comes to religion in the story. I don't know, maybe I'm not such a fervent catholic but this story didn't work for me as well as the rest of the book in this series. The plot-line was interesting enough and entertaining but honestly I don't think this book is one of the best moments of Catherine. The whole clairvoyant issue - well it didn't convince mostly because it seemed very fantasy-like to be part of a contemporary romance. I can't say I believe in these things so for me it didn't seem that realistic. I now want to read Parker's story. I admit I'm very curious.
The Suspect - Michael Robotham 3,5 starsUma rapariga é encontrada morta perto de um cemitério de Londres. O seu corpo encontra-se cheio de cortes feitos por uma navalha que parecem um indício de auto-mutilação. Contudo, tudo o resto aponta para que esta mulher tenha sido vítima de um crime horrendo. Foi deixada ao esquecimento numa vala até que a polícia a encontra e começa assim uma roda viva de confusões, mentiras e ilusões que parece não ter fim. Joseph O'Loughlin é um psicólogo clínico que acabou de descobrir que sofre de uma condição médica degenerativa. Até receber este anúncio, a sua vida tinha sido o que se pode classificar de perfeita. Tem uma mulher e uma filha lindas, que o amam. Sempre estudou nas grandes escolas e é um dos sócios do consultório onde trabalha. Tem uma casa discreta e confortável, com uma renda monstruosa. Mas é feliz. Contudo, desde que recebeu o anúncio de que sofre de uma doença que vai limitar alguma da sua mobilidade, Joseph entra numa espiral perigosa. E a situação agrava-se quando se envolve numa investigação de homicídio em que nada parece real. A rapariga que foi encontrada morta foi uma ex-paciente sua que acabou por o colocar em vários problemas e agora a polícia pensa que o psicólogo pode estar envolvido nesta embrulhada. A sua vida perfeita agora é tudo menos isso.Nunca tinha lido nada deste autor. Na verdade, nem antes tinha ouvido falar dele, até que me ofereceram o livro que marca o início de uma série, protagonizando este psicólogo clínico - Joseph O'Loughlin. Contudo, tinha esperanças de gostar deste livro, visto que não só sou uma fã inveterada de policiais mas adoro ainda mais thrillers psicológicos. Sabendo eu que este livro estava inserido nas duas categorias, estava entusiasmada para ler esta obra (mesmo que ela tenha estado mais de um ano na estante :(. Mais vale tarde do que nunca.)A leitura fez-se num instante. A escrita de Michael Robotham é viciante. É muito gratificante sentir algo que puxa por nós, que nos obriga a mergulhar dentro de uma história e foi assim que me senti com a escrita do autor. Entrei neste mundo com uma facilidade enorme e como acontece sempre em livros deste género, comecei logo as minhas conjecturas, tentando fazer a minha própria investigação. A narrativa é a expectável para um thriller. A forma como o autor dá as voltas ao leitor é que pode não ser tão expectável. Para mim de facto, não foi de maneira nenhuma. À medida que fui acompanhando a história, formei as minhas próprias teorias, convencida de que ia chegar ao final e ia descobrir que afinal as minhas teorias estavam todas correctas. Claro que não foi nada assim. Estive perto em algumas situações mas confesso que o autor me deu a volta e cheguei ao final a pensar "ahhh, afinal foi isto que aconteceu, muito bem, não estava à espera". E agora digam-me, há alguma coisa melhor que chegar ao final de um policial e ser surpreendido desta maneira? Creio que não. Embora claro seja bom acertar algumas vezes - o nosso ego afinal precisa de ser incentivado - também é bom chegar ao final destas viagens e ser surpreendido, porque o autor foi mais inteligente que nós e conseguiu construir um bom mistério. Em termos de personagens, confesso que ainda estou um pouco indecisa na minha opinião. Não existiu nenhum personagem com o qual eu sentisse uma ligação especial, sem ser talvez a filha de Joseph - Charlie. Senti uma ternura especial no que toca a esta personagem. Contudo, todos os restantes personagens me desiludiram por alguma razão. O Joseph desiludiu-me pela maneira com que lidou com algumas situações. Esperava muito mais dele, embora por vezes tenha sentido pena por ele e tenha chegado a sentir algo parecido a compreensão. Da mulher de Joseph, Julianne, também esperava mais. Se ela não sentisse a necessidade de controlar o dia-a-dia do casal, talvez a relação deles fosse mais natural. Ela acabou por se fazer de vítima quando também não conseguiu aperceber-se de que também tinha culpa no cartório. De Jock, o melhor-amigo de Joseph, é melhor nem falar. Desde o início que não gostei dele. É um ser-humano desprezível. Acho que a melhor personagem acaba por ser o Ruíz, que apesar de ser desagradável, acaba por ser o que melhor se comporta no meio disto tudo.Dito isto, posso dizer que foi uma estreia com o autor muito boa, tendo em conta todos os elementos que contribuíram para esta leitura. Fiquei agradavelmente surpreendida com a escrita do autor e só lamento que as editoras portuguesas não tenham continuado a publicar a série. Vou considerar continuar esta série em inglês e confesso que após este final, fiquei curiosa para saber mais. Para os leitores que apreciam um bom mistério com psicologia à mistura, têm aqui uma combinação muito boa. Um autor a considerar para leituras futuras.(blogue)

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Mil Sóis Resplandecentes
Manuela Madureira, Khaled Hosseini